Após 55 dias, o navio Dali, porta-contêineres que derrubou parte da ponte Francis Scott Key, em Baltimore, enfim foi retirado do local do acidente.
Na segunda-feira, dia 20 de maio, vários rebocadores estiveram presentes na ação de puxar o navio de 106 mil toneladas por 1 quilômetro, até chegar no Terminal Marítimo Seagirt. O processo teve início às 7h, sendo finalizado ainda no período da manhã. Com isso, Dali está atualmente atracado no mesmo local de partida da sua mal-sucedida viagem.
Ao ser estacionado no terminal, o navio receberá todos os reparos temporários necessários para o momento, enquanto os reparos permanentes ainda não podem ser feitos durante o período de investigação, que está sendo realizada pelo FBI, pela Guarda Costeira dos EUA e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes.
Os vinte e um tripulantes seguem confinados no navio desde 26 de março e assim devem permanecer, de acordo com a empresa gestora do Dali. Seus vistos de um mês expiraram ao longo do período que estão a bordo desde o acidente e tiveram seus celulares confiscados pelo FBI para fins de investigação.
Nesse tempo, os tripulantes seguiram na manutenção do navio e também ajudaram as equipes de salvamento a navegarem no barco.
Retomada de operações no Porto de Baltimore
Com a remoção do Dali, agora todos os navios de grande calado podem entrar e sair do Porto de Baltimore. De acordo com o Comando Unificado, uma força-tarefa composta por várias agências governamentais que respondem ao desastre, em breve, o canal federal temporário contará com 120 metros de largura e 15 metros de profundidade.
A estimativa, de acordo com as autoridades, é que a abertura do canal de navegação federal permanente de 700 pés de largura por 50 pés de profundidade seja aberto oficialmente até o final deste mês.
Tais aberturas marcam a retomada do trânsito de navios comerciais dentro e fora do Porto de Baltimore, restaurando o comércio hidroviário nesta região, voltando a fomentar a economia para milhares de trabalhadores, suas famílias e todo o comércio que precisa atravessar por ele, que é um dos maiores portos dos Estados Unidos.
A Safe Logistics segue atenta às informações sobre Baltimore e se coloca à disposição para eventuais dúvidas.